Publicado em 22-Nov-2010
Imprensa conservadora continua a combatê-los...
A regulação da mídia, medida urgente e que não se pode protelar mais continua - o que é ótimo! - na agenda das grandes discussões nacionais, diariamente. Foi assunto de matérias nos jornalões no fim de semana com O Globo anunciando a promoção de uma audiência pública, no Rio, para discutir a criação do conselho estadual de comunicação social, uma proposta em andamento lá e em mais seis Estados - São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Alagoas, Ceará e Piauí.
Mas, O Globo noticia que o objetivo destes conselhos é "orientar e fiscalizar" a mídia e já engata a notícia com a velha insinuação de que visam estabelecer censura e atingir as liberdades de imprensa e de expressão
Não é nada disso, nem de longe. Pelo contrário, os conselhos visam democratizar a comunicação e a informação, assegurar que ela chegue ao público sem deturpação e principalmente que não seja manipulada de acordo com os grandes interesses particulares que permeiam a área.
Os conselhos inspiram-se em propostas discutidas e aprovadas no final do ano passado, na I Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM) por quem faz comunicação livre neste país, como jornalistas, profissionais de comunicação, blogueiros progressistas, pensadores, estudantes e professores universitários, movimentos sociais de rádios e TV comunitárias, além das redes BAND e TV!
Não aceitam mais que a mídia, ao invés de informar e cumprir sua função ética frente aos milhões de brasileiros, prefira fazer política pura e simplesmente na defesa dos seus interesses econômicos e comerciais.
É bom lembrar, ainda, que a Globo e as demais redes suas seguidoras - exceção, repito, as redes TV! e BAND - não participaram da CONFECOM porque não quiseram, invocando o mesmo pretexto de agora, e de sempre, a história da censura. Retiraram-se da organização do evento quando sua pauta ainda nem estava elaborada, mas eles já viam "censura" no que seria discutido.
Mas, O Globo noticia que o objetivo destes conselhos é "orientar e fiscalizar" a mídia e já engata a notícia com a velha insinuação de que visam estabelecer censura e atingir as liberdades de imprensa e de expressão
Não é nada disso, nem de longe. Pelo contrário, os conselhos visam democratizar a comunicação e a informação, assegurar que ela chegue ao público sem deturpação e principalmente que não seja manipulada de acordo com os grandes interesses particulares que permeiam a área.
Os conselhos inspiram-se em propostas discutidas e aprovadas no final do ano passado, na I Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM) por quem faz comunicação livre neste país, como jornalistas, profissionais de comunicação, blogueiros progressistas, pensadores, estudantes e professores universitários, movimentos sociais de rádios e TV comunitárias, além das redes BAND e TV!
Conselhos são pró-liberdade de imprensa
Ao invés de serem instrumentos de censura, os conselhos são organizações pró-liberdade de imprensa e expressão liderados por áreas da cidadania que não admitem mais - porque o país e a sociedade mudaram - que a informação e a comunicação continuem monopólio e poder nas mãos de meia dúzia de famílias.Não aceitam mais que a mídia, ao invés de informar e cumprir sua função ética frente aos milhões de brasileiros, prefira fazer política pura e simplesmente na defesa dos seus interesses econômicos e comerciais.
É bom lembrar, ainda, que a Globo e as demais redes suas seguidoras - exceção, repito, as redes TV! e BAND - não participaram da CONFECOM porque não quiseram, invocando o mesmo pretexto de agora, e de sempre, a história da censura. Retiraram-se da organização do evento quando sua pauta ainda nem estava elaborada, mas eles já viam "censura" no que seria discutido.
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