Eu fico aqui sentado à Beira do Cais...e penso:... MAIS UMA VEZ...acompanhado de:

Tudo o que acontece à terra acontecerá aos filhos da terra. O homem não teceu
 a  rede da vida, ele é só um dos seus fios. Aquilo que ele fizer à rede da vida, ele
 o fará a si próprio. [Chefe Seattle, 1854 )

...o que fizeram com voce, aonde
voce está...te levaram para além das
montanhas...

  Aqui sentado sob o Cais, perto de um 
dosMirantes Superflúos  miro para 
este Deserto de Pedras...futura 
Floresta de Chão Pedregado...
relembro suas águas, ás vezes,
limpas como aguardente  destilado
e outras, sujas e barrentas
 como em época de chuvas tropicais.

    Aonde estão seus peixes: pacus, trairas, cascudos e 
lambaris...dentre outros...que saltitavam alegrando o olhar?!..

    Em sua beira uns pescavam, outros se banhavam...e isto não faz
 muito tempo não!..

      Os mais velhos contavam Histórias e estórias e nossos 
pensamentos voavam...e ao entardecer íamos para casa sem
 mágoas, felizes sem imaginar que um dia EU estaria sentado aqui, 
ao seu lado, para chorar e pedir àquele MEU DEUS que me guia, que
 coloque um pouquinho de consciência nos Homens desta Terra e 
ressuscitem  sua beleza neste perímetro urbano de Nossa Cidade ...
não só pela minha alegria, mas de todo o Povo Aimoreense...
o que fazer?!..

    

   Í'NDIO AYMORÈ - Carlos R. Dias - Nego da Villa

 - Dias de Aimorés - Carlos Dias e Carlos Roberto